segunda-feira, 6 de abril de 2009

Google Earth / Maps

Hoje, domingo, numa daquelas conversas de amigos em que se fala de tudo e não se fala de nada, puzemo-nos me a pensar...O que é realmente o Google Maps? 

Photobucket

a) Uma ferramenta de trabalho?
b) Um mapa auxiliar e didáctico?
c) Um mapa inteligente para pessoas que não sabem usar aqueles pergaminhos dobradinhos,que depois de aberto ninguém os dobra de novo bem, guardados naqueles compartimentos estranhos que os carros tem sempre cheios de papéis e lixo, Cds e uma caneta...sim...sempre há uma caneta...no caso de ser necessário apontar a matricula de algum "espertinho"...
d) É bom ou mau?
 ...de tantas e tantas possibilidades pode ele ser...e ser usado....

Realmente como ferramenta de trabalho é algo fenomenal, como arquitecto..(aspirante) é algo fantástico, algo que está ao alcance de um clic, que em segundos nos leva de uma cidade a outra, podendo fazer comparações e rápidos estudos sem o mínimo custo adicional (sim, hoje em dia tudo tem custo adicional). Com o Google "viajamos" sem custos, sem hotéis, sem turistas, sem roubos e percorremos kilometros sem bolhas nos pés ou dores nas costas das mochilas. Isso é realmente positivo?  O Google Maps, ajuda-nos a identificar/encontrar sítios, ruas, edifícios e lojas, mas... acho que deve ficar por ai. Não é um método para conhecer nada, e muito menos com a nova ferramenta "vista de rua". Eu mesmo o uso com frequência e quando viajo gosto de "ver" com o que me vou deparar. É assustadoramente fantástico usar a vista de rua porque conseguimos visualizar o que seria estar naquela rua/avenida naquele momento em que a foto foi tirada (ainda não é instantaneo).

Ultimamente tenho viajado muito e concretamente neste último mês, 4 dias Itália (Milão),  na semana seguinte mais outros 4 dias em Espanha (Barcelona) e na próxima semana estarei uma semana em Áustria (Viena). Tudo isto fruto do meu esforço e trabalho, com empenho na minha formação e aprendizagem. (Prometo mais tarde um post a contar as minhas aventuras). É verdade que podemos ver o mesmo "aqui" que "lá" e sem gastar um cêntimo, mas e o aroma, o toque, a temperatura e as pessoas? A convivência? A "vista de rua" consegue dar-nos isso?
Para mim, esses são aspectos fundamentais de um lugar... a pedra lascada que reveste aquele muro grosso ao fundo e o toque das pedras polidas pelo tempo debaixo dos meus pés, o aroma "destas" plantas colocadas na janelas que caem sobre o caminho e sobre nós, fazendo-nos respirar mais profundo absorvendo-o, o esforço de subir "esta" montanha sem  já conseguir-mos com as pernas, e os sons alvoraçados provenientes de pessoas que passam por nós ou em sentido contrário. São pequenas coisas que definem os lugares e os marcam. É necessário estar presente. O Google não nos dá isso, por enquanto...

Há quem diga que o Google é mau porque nos rouba a privacidade, mostrando coisas que as nossas vedações ou muros antes impediam. E que fazemos a esta invasão tecnológica? Devemos fugir quando virmos um carro da Google com câmaras? Ou devemos estar atentos e ter os nossos segundinhos de glória? (Sim segundos, à velocidade que as coisas andam já só nos restam segundos de estrelato). Aparecemos vestidos de florescente ou a fazer o pino? Ou melhor...um painel que diga "Mãe, eu estou no Google".

O google é algo que cada vez mais me deixa de boca aberta e me espanta a cada dia que passa começando pelo seu local de trabalho e a sua politica, sendo a meu ver excelente. 
Acho que é uma poderosa ferramenta se a exploramos mas atenção Srs do Google...as pessoas tem limites e há coisas que não há necessidade de ser vistas, mas como saber o que se pode e não mostrar?

Ao mesmo tempo, que faríamos nós hoje em dia sem ele? Já dependemos não só do Google maps como de todo o MUNDO GOOGLE. 

Deixo ao vosso critério...afinal é bom ou mau podermos ter acesso a esta ferramenta?....

2 comentários:

  1. como é possivel ainda ninguem ter comentado esta tua entrada...Ponie, hoje aqui li um Ponie forte, apaixonado pela vida, com uma força enorme de comer o mundo, dedicado a aprender e viver, li e vi um ponie...o meu...o ponie que eu conheci a uns anos, mas agora maior...tornou-se um ponie maior e nao um my little ponie...agora vejo o fruto de todo o que comparti contigo, aprendi contigo e tambem o que aprendes-te de mim...amei o que escreves-te e a forma exlicita com a qual fizeste que afinal fui uma boa companheira na tua vida, e sou uma amiga que nao consegue viver sem ti...o que sou hoje devo-o a ti e um pouco tu a mim...crescemos juntos..separamo-nos e crescemos sozinhos, agora com uma nova visao individual sobre a vida, objectivos e sonhos...mas mesmo tendo eu e tu mudado, no fundo somos os mesmos de ha uns tempos...vejo.te como o ponie que vi no primeiro dia que te conheci,a pessoas mais magica do mundo.
    Isto nao é um discurso, sao palavras que te queia dizer e ultimamente nao as tenho dito a ti, acima de tudo es o meu melhor amigo e a pessoa que mais influenciou a pessoa que sou hoje...isso tambem te tenho de agradecer,por este tipo de coisas num blog nao é secalhar o mais apropriado, no entanto mandar email ou por tlf soava-me descabido..porque acho que faz sentido escreve-lo aqui na entrada do google porque foi depois de ler esta entrada que pensei que te deveria dizer isto...que es uma pessoa que admiro, respeito, quero, orgulho como amigo que es e como papito que foste e sempre seras...um Gracias do fundo do coraçao my blue ponie***

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  2. Bueno sabes perfectamente que soy portugues de nacimiento pero te preguntaras ¿entonces porque me escribes en español? jajaja bueno esque mi portugues escrito ya no es como antes, lo he ido perdiendo con el tiempo, pero tranquilo que hablar todavia se hacerlo bastante bien jejeje, solo decirte que me alegro de que a veces sigamos en contacto ya que tu fuiste mi mejor amigo en la infancia y aunque no lo creas aun lo sigues siendo en la distancia, decirte tambien que aun me acuerdo de las locuras que haciamos juntos de pequeños y tambien quiero darte fuerzas para que todo te vaya bien en la vida.

    un amigo que siempre estara ahi...

    Ricardo Felipe Nunes Verissimo.

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